PEDRO TAQUES DE ALMEIDA


PEDRO TAQUES DE ALMEIDA (primeiro filho de Pedro Taques) foi casado com POTENCIA LEITE filha de PEDRO DIAS PAES LEME e de MARIA LEITE.

Escreveu Pedro Taques de Almeida Paes Leme em sua Nobiliarquia Paulistana que, “em 1640, tendo levantado uma disputa entre Fernando de Camargo (O Tigre) e Pedro Taques de Almeida, desembainharam ambos as espadas e adagas no largo da matriz da Vila de São Paulo ( hoje  largo da Sé) e se travou renhido combate em que tomou parte numeroso concurso de um e outro partido, os quais, em vez de atalharem a pendencia, começaram a ofender-se uns aos outros.

Travado o combate na porta da igreja percorreu as ruas sempre combatendo, até chegarem novamente ao ponto de partida, e isto com tanta felicidade que, tendo morrido no conflito muitas pessoas feridas por escopetas, entretanto escaparam os principais contendores.

Passado tempo, quando já convalescidos, existia um novo temor de novo combate para qual se desafiavam os dois partidos formados de parentes e aliados, os quais nesse tempo se declaram inimigos, sem mais causa para tanto desacerto, vingança e ódio que o indesculpável estímulo de uma cega paixão.

Em 1641, estando PEDRO TAQUES DE ALMEIDA em conversação com um amigo e tendo as costas  para a porta travessa da matriz de São Paulo, veio a falsa fé Fernando de Camargo e correu a adaga pelas costas de PEDRO, que para logo perdeu a vida, a rigor do golpe dirigido mais pela vileza do animo do que pela tirania do ódio”.

PEDRO TAQUES DE ALMEIDA deixou um filho que faleceu em tenros anos.

“ Cumpre observar que este crime, se foi cometido por Fernando de Camargo ( o Tigre) não foi planejado por uma só cabeça, pois que no inventário do Capitão Pedro leme do Prado, falecido em 1658 em Jundiaí, se encontra uma escritura de perdão na qual figuram como partes: de um lado Anna de Proença, mãe de Pedro Taques de Almeida, representada por seu, filho o Capitão Guilherme Pompeu de Almeida, e de outro Maria Gonçalves, viúva do Capitão Pedro Leme do Prado, nessa escritura Anna de Proença concede o perdão a maria Gonçalves  da morte praticada pelo dito Capitão Pedro Leme na pessoa de Pedro Taques de Almeida.

Isto vem provar que: ou o crime não foi praticado por Fernando de Camargo (o tigre), ou, se foi este o autor dessa morte, foi ela votada em uma conspiração em que figuravam o Capitão Pedro Leme e provavelmente outros membros do partido dos Camargos, sendo, nesta hipótese, Fernando de Camargo (o tigre) o sorteado para essa execução; em vez de fazer uma emboscada, protegido pela sombra da noite, preferiu executar a ordem em pleno dia, no largo da Sé.”

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